Histórias de solidariedade
Histórias de solidariedade
Menino usa dinheiro que economizava para ir à Disney para ajudar vítimas do furacão Dorian
Uma notícia comoveu muita gente na última semana. O menino Jermaine Bell, de seis anos, que assim como muitas crianças, sonhava em conhecer os parques da Disney, resolveu utilizar todo o dinheiro que havia economizado para ajudar as vítimas do Furacão Dorian. O garoto, natural da cidade de Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos, comprou centenas de cachorros-quentes, pacotes de batatinhas, água e compartilhou com moradores da pequena Allendale, na Carolina do Sul, onde estava a avó.

A história, porém, chamou atenção dos administradores do Walt Disney World. No domingo (8), Jermaine ia comemorar seu sétimo aniversário, quando foi surpreendido por Mickey Mouse e um grupo de profissionais que trabalham nos parques, que levaram brinquedos, balões e acessórios para o menino. Eles também contaram que Jermaine e sua família serão presenteados com uma viagem para os parques temáticos, onde o menino poderá aproveitar uma experiência ainda este mês.
Ajudante acha carteira com R$15 mil e devolve para o dono: ‘Não comeria um prato de comida com esse dinheiro’
Mauro Maurício trabalha em um posto de combustível em Marília (SP), onde encontrou a carteira. O dono é um comerciante de São José do Rio Preto(SP). O ajudante de caminhoneiro devolveu ao dono a carteira com R$ 15 mil que havia sido deixada na mureta do posto de combustíveis às margens da Rodovia BR-153, em Marília (SP).
“A carteira estava caída em uma mureta e nela tinham R$ 5 mil em dinheiro e vários cheques, sendo cerca de R$ 15 mil. Procurei o dono em todo lugar e não encontrei. Cheguei em casa e não consegui ficar quieto. Falei para minha mulher que iria devolver. Não posso ficar com o que não é meu” Ainda segundo Mauro, foi então que um amigo da oficina que fica no posto ligou e falou de quem era a carteira, dizendo que era cliente dele e que saiu chorando porque tinha perdido.
“Poucas pessoas fariam isso. Se 99% pensassem assim, o mundo seria melhor. Não conseguiria comer um prato de comida comprado com esse dinheiro, porque saberia que não seria do meu suor”, diz. No dia seguinte, Mauro se encontrou com o dono da carteira para devolvê-la. O dono é o comerciante Guilherme Henrique de Oliveira, 38 anos, que é de São José do Rio Preto (SP), mas trabalha pela região de Marília. Guilherme afirmou que trabalha com recauchutagem de pneus e que frequenta o local onde perdeu a carteira. Porém, nunca havia visto Mauro. Além disso, ele conta que costuma andar com dinheiro para comprar pneus.
“Deu um frio na barriga quando perdi a carteira. Procurei em todo o lugar. Tinha cheque de clientes. Fui embora porque não tinha mais o que fazer, mas o dono da oficina me ligou de noite falando que encontraram”, afirma. Para ele, a atitude de Mauro é exemplo de honestidade. “Hoje é raridade uma pessoa ter uma atitude dessas, pela quantidade de dinheiro que tinha, e ele entregou tudinho. Ele me disse ainda que trabalhou o dia inteiro e ganhou R$ 80 quando achou a carteira. É uma atitude dessas que todos devem ter, de honestidade”, afirma.
ONG Cão Viver
Olhos de gratidão e muita esperança. Quem adentra os portões da ONG Cão Viver, localizada na região metropolitana da capital mineira, presencia tanto carinho e dedicação de funcionários e voluntários aos animais carentes que, sem dúvida, tem a certeza de que o mundo pode ser melhor. Em um terreno de 3000 m², canis foram cuidadosamente construídos para abrigar cães e gatos que, em sua maioria, chegam à instituição em sua pior condição. Caixas de filhotes abandonados na rua, mães doentes e desnutridas, animais vítimas de todos os tipos de violência física e emocional. Muitos deles, permanecem no local indefinidamente, pois nunca são escolhidos pelos adotantes. Esses são os inúmeros habitantes da rua 1º de Maio, 165, no bairro Boa Vista, em Contagem (MG). Desde sua inauguração, em 2003, o abrigo que atualmente conta com 120 cães e 60 gatos, já perdeu as contas de quantas vidas foram salvas ao longo de anos de muita luta e persistência. O projeto nasceu do desejo de alguns amigos, entre eles Vicente Martins, Denise Menin e Marlene Moreira, de mudar a triste realidade de seres tão sofridos. “Minha irmã é veterinária e sempre ajudou muitos animais de rua. Até que um dia nos reunimos e decidimos alugar um espaço para abrigá-los”.
Sem contar com o auxílio de nenhum recurso público, a ONG sempre se manteve por meio de parcerias, doações e ações que promove para arrecadar verba. Somente com alimentação, atualmente são gastos 800 quilos de ração por mês. O custo médio mensal de um animal é de R$ 150 a R$250. Ainda assim, a equipe mantenedora conseguiu comprar o imóvel alugado e montar toda a infraestrutura do local, que conta com canis, creche, maternidade, espaço para terceira idade, enfermaria, banho e tosa, playdog, consultório veterinário e moderno bloco cirúrgico. “Realmente, nunca medimos esforços para garantir a saúde e o bem estar dos animais abrigados. É um trabalho que não tem fim, que nos consome. Mas cada vida que salvamos faz o nosso esforço valer a pena”, diz Mariza Catelli, diretora da instituição.

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